JR é um artista parisiense considerado, por alguns críticos, como um dos melhores artistas de rua do mundo.
Assim como Banksy, JR é um gênio em captar e aproveitar as coisas que as ruas oferecem: paredes grafitadas, calçadas com rachaduras, pessoas comuns ou qualquer coisa que o inspirar.
Brinca com os ângulos, com a crueza do real, com a liberdade do imaginário, com o devaneio do simbólico. O macro se revela no comum e o ínfimo se transforma na grande estrela. Suas obras, muitas vezes, querem ser vistas à distância, para serem reinterpretadas. Isso é intervenção, imaginação e ação.
JR também tem uma preocupação social: aproxima os públicos e, ao encontrar arte em locais comuns, transforma qualquer lugar num museu e, neste sentido, o mundo vira uma grande galeria de arte. Será essa a função da arte? Tornar mais palatável a realidade, criticar, fazer enxergar? Mas não precisamos entrar em viagens filosóficas. As imagens desse artista falam no silêncio.
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